A partir da observação de propriedades antimicrobianas da
própolis, a engenheira de alimentos Renata Barbosa Bodini desenvolveu, em sua
dissertação de Mestrado, polímeros à base de gelatina com as mesmas propriedades da substância.
O “
plástico de própolis” é formado por diferentes compostos, como gelatina comum, material plastificante, álcool etílico e o extrato de própolis. Em testes, a inibição de atividades bactericidas começou a ser notada a partir de concentrações em 40% de extrato etanólico de própolis (EEP), adicionado à gelatina do polímero.
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Exemplo de filme plástico, concentrado em 200% de própolis |
Os estudos apontam para um futuro promissor, com embalagens capazes de conservar alimentos por mais tempo, evitando a proliferação de microrganismos. O uso comercial, até o momento, está descartado, sobretudo pelo forte odor da própole sobre os alimentos com os quais tem contato.
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