sábado, 24 de março de 2007

Luz no tratamento do câncer

No início dos anos 80, cientistas começaram a pesquisar modos de transferir sinais óticos dentro de microprocessador, utilizando-se estruturas minúsculas. A possibilidade veio com partículas de nome plasmons de superfície – “pacotes” de energia capazes de se propagar ao longo de materiais que sejam bons condutores, como é o caso do ouro. Eles são capazes, inclusive, de alterar as propriedades dessa superfície do condutor.
O desafio agora é empregar os benefícios dos plasmons no tratamento de anomalias como o câncer. Há uma hipótese de que os plasmons poderiam alterar a temperatura de tecidos cancerígenos humanos de 37ºC para 45ºC – como ocorrido nos testes em ratos – ocasionando a desnaturação de suas proteínas.
Uma das linhas de estudos prevê, por exemplo, a eliminação de tumores nos seios. Os médicos injetariam na veia da paciente os nanoshells – microscópicas partículas esféricas de sílica, recobertas por ouro – que se fixariam nas células anômalas. Uma luz infravermelha seria apontada para região e excitaria os elétrons, elevando a temperatura apenas na região do tecido doente.
Embora já estejam em fase de teste para aplicação em tratamentos médicos, atualmente os plamons tem o potencial empregado na fabricação de LED’s (diodos emissores de luz), no armazenamento de dados e na sofisticação dos microscópicos eletrônicos.

Fontes:
The Promise of Plasmonics
The Promise of Plasmonics: Overview/Plasmonics
Plasmons de Superfície
Luz desaparece de um lado e reaparece do outro

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