Técnicas envolvendo a manipulação de genomas em cães estão dando resultados animadores para cientistas que buscam a cura da doença genética responsável por progressiva degeneração dos músculos, a distrofia muscular. No caso da Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), que afeta, principalmente, crianças e jovens, uma mutação genética impede da produção de distrofina, proteína vital para a força e função musculares.
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Comparativo entre estruturas musculares de pessoas saudáveis com portadores de DMD. Crédito: University of Washington
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Os pesquisadores conseguiram injetar um vírus inofensivo encarregado de “editar” o genoma das células dos músculos do coração de cachorros filhotes. Depois de algumas semanas, os tecidos musculares do coração apresentaram um aumento superior a 90% na quantidade de distrofina. A perda da potência cardíaca é uma das principais causas de mortes em razão da DMD.
Com resultados cada vez mais positivos e seguros neste, que é considerado o primeiro teste em um mamífero de grande porte, os estudiosos esperam, em breve, ajudarem pacientes humanos a enfrentarem o distúrbio com melhor qualidade de vida.
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